Justiça de MG ouve 21 testemunhas do caso que investiga desaparecimento de Eliza Samudio
Testemunhas do caso que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza, serão ouvidas pela Justiça nesta quarta-feira (6), em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, são duas testemunhas de acusação, 16 de defesa e outras três compartilhadas entre defesa e acusação. As oitivas vão começar às 8h da manhã.
As pessoas foram intimadas a depor por carta precatória, pelo fato de residirem fora de Contagem, também na região metropolitana, onde tramita a ação. O processo está sob responsabilidade da juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem.
O TJ informou que outras testemunhas, que residem em outras cidades mineiras e em outros Estados, também serão ouvidas pelo mesmo procedimento. Os depoimentos serão enviados posteriormente para o Fórum de Contagem.
Na próxima sexta-feira (8), delegados da Polícia Civil de Minas Gerais que cuidaram do caso serão ouvidos em Contagem. Além deles, o depoimento do adolescente J. também será registrado –primo de Bruno e acusado de envolvimento na suposta morta de Eliza, o menor foi condenado pela Vara da Infância e Juventude de Contagem. O adolescente está acautelado em uma unidade para menores infratores e sua pena será avaliada semestralmente e não poderá ultrapassar três anos.
Também na sexta-feira, mais cinco testemunhas arroladas pelo Ministério Público (acusação) serão ouvidas. Os depoimentos das demais testemunhas prosseguem no dia 13, sendo que, no dia seguinte, todos os réus serão ouvidos pela magistrada, de acordo com a assessoria do TJ.
Histórico
Eliza Samudio desapareceu no início de junho em Minas Gerais. Nove pessoas, além do menor de idade, foram presos e indiciados por envolvimento na suposta morte da jovem. O corpo de Eliza nunca foi encontrado.
Segundo a polícia mineira, a jovem teria sido mantida com o filho no sítio de Bruno e, dias depois, teria sido morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
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